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43. ATAQUE DA MARCA

CAPÍTULO QUARENTA E TRÊS
ataque da marca

TREMENDO, DEANNA E HARRY colocaram Dumbledore no topo da pedra e se entreolharam.

— Eu aparatarei para nós, Harry. — disse Deanna, segurando o braço do pai firmemente em uma mão e o de Harry na outra. — Segure firme. — ao aceno de Harry, Deanna fechou os olhos e aparatou. Logo, a brisa do mar passou e ela abriu os olhos para se encontrarem em Hogsmeade.

De repente, Deanna pôde ver Inferi vindo em direção a eles dos becos, mas ela piscou rapidamente, deixando escapar um pequeno arrepio. Não havia nada, apenas postes de luz e ruas vazias.

— Conseguimos, Deanna, Professor! — Harry sussurrou. — Conseguimos! Pegamos a Horcrux!

Deanna sorriu para ele, apesar da dor repentina que sentiu na cabeça. — Conseguimos, você fez bem, Harry. E - Pops? — ela e Harry rapidamente apoiaram Dumbledore, que cambaleou, seu rosto ficando mais pálido.

— Pai, você está bem? — perguntou Deanna preocupada.

— Já estive melhor. — disse Dumbledore fracamente, embora os cantos de sua boca se contraíssem. — Aquela poção... Não era uma bebida saudável... — ele caiu no chão e Deanna se ajoelhou ao lado dele.

— Não é como se Voldemort estivesse nos convidando para beber vinho, Pops. — Deanna murmurou baixinho, fazendo Dumbledore rir fracamente. Ela empurrou o cabelo dele para trás. — Você vai ficar bem.

Harry começou a olhar ao redor, mas as ruas estavam completamente vazias. — Precisamos levá-lo para a escola, senhor... Madame Pomfrey...

— Não. — disse Dumbledore. — É... Professor Snape de quem preciso... Mas eu não acho... Eu posso andar muito longe ainda...

— Certo - senhor, escute - vou bater em uma porta, encontrar um lugar onde você possa ficar, então posso correr e buscar a senhora...

— Severus. — disse Dumbledore claramente. — Eu preciso de Severus...

— Tudo bem então, Snape - mas vou ter que deixá-lo por um momento para que eu possa... — Harry fez menção de se mover, mas alguém surgiu atrás dele.

— Madame Rosmerta! — disse Deanna apressadamente.

Madame Rosmerta correu em direção a eles. — Eu vi você aparatar enquanto eu estava puxando as cortinas do meu quarto! Graças a Deus, graças a Deus, eu não conseguia pensar no que - mas o que há de errado com Albus? — ela encarou Dumbledore com os olhos arregalados.

— Ele está ferido. — disse Harry. — Madame Rosmerta, ele e Deanna podem entrar no Três Vassouras enquanto eu vou até a escola e chamo ajuda para ele?

Lembrando de algo, Deanna estalou os dedos. — Podemos ir ao Hog's...

— Você não pode ir lá sozinho! Você não percebe - você não viu...?

— Se você me ajudar a apoiá-lo. — disse Harry, sem ouvi-la. — Acho que podemos colocá-lo para dentro...

— O que aconteceu? — perguntou Dumbledore. — Rosmerta, o que houve?

— A-a Marca Negra, Albus. — e ela apontou para o céu, na direção de Hogwarts. Deanna soltou um pequeno suspiro. A marca nos braços dos Comensais da Morte, a marca de Voldemort, uma caveira verde com uma língua de serpente. Deanna se preocupou imediatamente. E se alguém tivesse morrido? Hermione... Os amigos deles...

— Quando ele apareceu? — perguntou Dumbledore, e ele se apoiou em Deanna enquanto se levantava.

— Deve ter sido há alguns minutos, não estava lá quando coloquei o gato para fora, mas quando cheguei lá em cima...

— Precisamos retornar ao castelo imediatamente. — disse Dumbledore. — Rosmerta, precisamos de transporte - vassouras...

— Tenho duas atrás do bar. — ela disse, parecendo muito assustada. — Devo correr e buscar...?

— Não, Harry consegue.

Harry levantou sua varinha imediatamente. — Accio Vassouras de Rosmerta! — um segundo depois, duas vassouras saíram da porta da frente do pub e correram para o lado de Harry.

— Rosmerta, por favor, envie uma mensagem ao Ministério. — disse Dumbledore, enquanto montava na vassoura mais próxima dele. — Pode ser que ninguém em Hogwarts tenha percebido que algo está errado... Harry, vista sua Capa da Invisibilidade, e Deanna pode sentar ao seu lado. Deanna, você vai ficar bem?

— Eu é que deveria estar perguntando isso a você. — Deanna franziu a testa e montou na vassoura em que Dumbledore estava, sentando-se na frente dele.

Dumbledore levantou uma sobrancelha para ela. — Deanna...

— Só confie em mim, Pops. — Deanna sorriu para ele. — Segure firme e confie em mim. — Dumbledore olhou para ela por um momento antes de suspirar e envolvê-la com os braços. Feliz por ambos estarem bem, Harry sorriu para eles sob a Capa da Invisibilidade e logo, Deanna e Harry deram o pontapé inicial e se ergueram no ar.

Enquanto voava, Deanna podia sentir o olhar do pai na Marca Negra. Ele estava focado como se não tivesse bebido a poção. Deanna também ficou preocupada ao ver a Marca. Ela imediatamente pensou em Hermione, seus amigos, seus professores... Eles estavam patrulhando os cantos como Harry havia pedido...

Deanna foi arrancada de seus pensamentos quando ouviu Dumbledore resmungando atrás dela, mas ela ficou em silêncio e o deixou fazer o que precisava. Logo, a vassoura deles estremeceu porque Dumbledore desfez os encantamentos ao redor do castelo para que pudessem entrar.

A Marca Negra estava logo acima da Torre de Astronomia, a mais alta do castelo. Deanna acelerou o máximo que pôde e pousou na torre. Dumbledore desmontou da vassoura imediatamente e Deanna a seguiu. A porta da escada estava fechada. Estava tudo quieto. Como se nada tivesse acontecido.

— O que significa? — Harry perguntou a Dumbledore, ao pousar. — É a verdadeira Marca? Alguém definitivamente entrou, Professor?

— Pai, você está bem? — Deanna disse preocupada ao ver Dumbledore segurando o peito com a mão enegrecida.

— Vá e acorde Severus, Harry. — disse Dumbledore fracamente, mas claramente. — Conte a ele o que aconteceu e traga-o até mim. Não faça mais nada, não fale com mais ninguém, e não remova sua capa. Eu esperarei aqui com Deanna.

— Mas...

— Você jurou me obedecer - vá!

Harry assentiu e correu para a porta. Dumbledore se virou para Deanna com um sorriso triste que a deixou nervosa. Algo estava acontecendo? — Deanna, eu...

O som de passos atrás da porta o interrompeu, e Harry parou no meio do caminho. Dumbledore gesticulou para que os dois recuassem. Após um momento de hesitação, Deanna correu em direção a Harry, que havia recuado e jogado a capa sobre os dois, ambos sacando suas varinhas.

De repente, a porta se abriu e alguém gritou: — Expelliarmus!

Os olhos de Deanna se arregalaram porque seu corpo ficou rígido e imóvel e ela sentiu suas costas baterem na parede da torre. Ela não conseguia falar nem se mover. Ela olhou para o lado e viu que Harry estava no mesmo estado. Eles não conseguiam entender... Expelliarmus era um feitiço para desarmar, não um feitiço que imobiliza pessoas.

Deanna viu a varinha de Dumbledore voando sobre a borda das muralhas e xingou imediatamente quando entendeu... Dumbledore os imobilizou sem palavras e isso lhe custou sua varinha para fazer isso. E agora? O coração de Deanna batia forte contra seu peito porque ela não tinha ideia de como Dumbledore se defenderia... Ela pensou que não haveria mais surpresas, mas ficou chocada com quem era o desarmador de Dumbledore.

Sem nenhum sinal de angústia, Dumbledore apenas olhou para seu desarmador e disse: — Boa noite, Draco.

Malfoy deu um passo à frente, olhando rapidamente ao redor para verificar se ele e Dumbledore estavam sozinhos. Seus olhos caíram sobre a segunda vassoura. — Quem mais está aqui?

— Uma pergunta que eu poderia lhe fazer. Ou você está agindo sozinho?

Malfoy olhou de volta para Dumbledore, a luz da Marca Negra os iluminando. — Não. — ele disse. — Eu tenho reforços. Há Comensais da Morte aqui na sua escola esta noite.

— Bem, bem. — disse Dumbledore. — Muito bem mesmo. Você encontrou uma maneira de deixá-los entrar, não é?

— É. — disse Malfoy, que estava ofegante. — Bem debaixo do seu nariz e você nunca percebeu!

— Enganoso. — disse Dumbledore. — Ainda assim... Me perdoe... Onde eles estão agora? Você parece sem apoio.

— Eles encontraram alguns dos seus guardas. Eles estão tendo uma briga lá embaixo. Eles não vão demorar... Eu vim na frente. E-eu tenho um trabalho a fazer.

— Bem, então você deve ir em frente e fazer isso, meu caro rapaz. — disse Dumbledore suavemente.

Silêncio. Deanna ficou ao lado de Harry, encarando os dois sob a Capa da Invisibilidade. Os Comensais da Morte encontraram alguns dos guardas? Sua preocupação só aumentou mais devido ao que Malfoy disse. Ela pensou em uma maneira de sair desse feitiço, mas não... Ela não tinha ideia de como. Apenas Dumbledore poderia tirar o feitiço deles.

Malfoy olhou para Dumbledore que, incrivelmente, sorriu. — Draco, você não é um assassino.

Deanna sentiu as peças se encaixarem. A missão que Voldemort lhe deu era matar Dumbledore o tempo todo? Sua raiva aumentou então. Ele era um covarde, um bastardo manipulador. Como ele poderia pedir a um garoto para matar por ele? Mas, novamente, Deanna não estava surpresa. Era Voldemort, afinal. Apesar de Draco Malfoy ser um idiota, Deanna sabia que ele não merecia isso. Ninguém merecia isso.

— Como você sabe? — disse Malfoy imediatamente. Ele corou por um momento antes de seus olhos endurecerem mais uma vez. — Você não sabe do que sou capaz. — disse Malfoy com mais força. — Você não sabe o que eu fiz!

— Oh sim, eu sei. — disse Dumbledore suavemente. — Você quase matou Katie Bell e Ronald Weasley. Você tem tentado, com desespero crescente, me matar o ano todo. Perdoe-me, Draco, mas foram tentativas fracas... Tão fracas, para ser honesto, que eu me pergunto se seu coração realmente estava nisso.

— Está nele! — disse Malfoy veementemente. — Eu tenho trabalhado nele o ano todo, e hoje à noite...

Deanna ouviu um grito abafado em algum lugar no fundo do castelo. Malfoy enrijeceu-se e olhou por cima do ombro.

— Alguém está dando uma boa luta. — disse Dumbledore em tom de conversa. — Mas você estava dizendo... Sim, você conseguiu introduzir Comensais da Morte na minha escola, o que, admito, eu achava impossível... Como você fez isso?

Mas Malfoy não disse nada. Ele estava ouvindo o que estava acontecendo abaixo, assim como Deanna e Harry estavam.

— Talvez você devesse continuar com o trabalho sozinho. — sugeriu Dumbledore. — E se seu reforço foi frustrado pela minha guarda? Como você talvez tenha percebido, há membros da Ordem da Fênix aqui esta noite também. E, afinal, você realmente não precisa de ajuda... Não tenho varinha no momento... Não posso me defender.

Malfoy apenas olhou para ele.

— Entendo. — disse Dumbledore gentilmente, quando Malfoy não se moveu nem falou. — Você tem medo de agir até que eles se juntem a você.

— Eu não estou com medo! — rosnou Malfoy, embora ele ainda não tenha feito nenhum movimento para machucar Dumbledore. — É você quem deveria estar com medo!

— Mas por quê? Não acho que você vá me matar, Draco. Matar não é nem de longe tão fácil quanto os inocentes acreditam... Então me diga, enquanto esperamos por seus amigos... Como você os trouxe para cá? Parece que levou muito tempo para você descobrir como fazer isso.

Malfoy engoliu em seco e respirou fundo várias vezes, olhando para Dumbledore, sua varinha apontando diretamente para o coração deste último. — Eu tive que consertar aquele Armário Sumidouro quebrado que ninguém usa há anos. Aquele em que Montague se perdeu no ano passado.

— Aaaah. — o suspiro de Dumbledore foi meio gemido. Ele fechou os olhos por um momento. — Isso foi inteligente... Há outro, eu acho?

— Em Borgin e Burkes. — disse Malfoy. — E eles fazem uma espécie de passagem entre eles. Montague me disse que quando ele estava preso no de Hogwarts, ele ficava preso no limbo, mas às vezes ele conseguia ouvir o que estava acontecendo na escola, e às vezes o que estava acontecendo na loja, como se o armário estivesse viajando entre eles, mas ele não conseguia fazer ninguém ouvi-lo... No final, ele conseguiu aparatar para fora, mesmo sem nunca ter passado no teste. Ele quase morreu fazendo isso. Todos acharam que era uma história muito boa, mas eu fui o único que percebeu o que significava - nem Borgin sabia - eu fui o único que percebeu que poderia haver um caminho para Hogwarts através dos armários se eu consertasse o quebrado.

— Muito bem. — murmurou Dumbledore. — Então os Comensais da Morte conseguiram passar da Borgin e Burkes para a escola para ajudar você... Um plano inteligente, um plano muito inteligente... E, como você disse, bem debaixo do meu nariz.

— É. — disse Malfoy, que parecia um pouco menos assustado. — É, foi!

— Mas houve momentos... — Dumbledore continuou. — Em que você não tinha certeza de que conseguiria consertar o armário? E você recorreu a medidas grosseiras e mal avaliadas, como me enviar um colar amaldiçoado que estava fadado a cair nas mãos erradas... Hidromel envenenado, havia apenas uma pequena chance de eu beber...

— É, bem, você ainda não percebeu quem estava por trás daquela coisa, não é? — zombou Malfoy. Deanna lutou inutilmente contra o encantamento quando viu Dumbledore deslizar um pouco pelas muralhas, a força em suas pernas aparentemente desaparecendo. Ela sabia que Malfoy não mataria Dumbledore, mas os Comensais da Morte nem hesitariam em matar seu pai.

— Na verdade, eu sabia. — disse Dumbledore. — Eu tinha certeza que era você.

— Por que você não me impediu, então? — Malfoy exigiu.

— Eu tentei, Draco. O Professor Snape tem estado de olho em você sob minhas ordens...

— Ele não tem cumprido suas ordens, ele prometeu à minha mãe...

— É claro que é isso que ele diria a você, Draco, mas...

— Ele é um agente duplo, seu velho idiota. Ele não está trabalhando ao seu lado, você apenas acha que ele está!

— Devemos concordar em divergir sobre isso, Draco. Acontece que confio no Professor Snape...

— Bem, então você está perdendo o controle! — zombou Malfoy. — Ele tem me oferecido muita ajuda - querendo toda a glória para si mesmo - querendo um pouco da ação — 'O que você está fazendo?' 'Você fez o colar, isso foi estúpido, poderia ter explodido tudo.' Mas eu não contei a ele o que estive fazendo na Sala Precisa, ele vai acordar amanhã e tudo terá acabado e ele não será mais o favorito do Lorde das Trevas, ele não será nada comparado a mim, nada!

— Muito gratificante. — disse Dumbledore suavemente. — Todos nós gostamos de reconhecimento pelo nosso próprio trabalho duro, é claro. Mas você deve ter tido um cúmplice, mesmo assim... Alguém em Hogsmeade, alguém que foi capaz de dar a Katie o-o - aaaah...

Dumbledore fechou os olhos novamente e assentiu, como se estivesse prestes a dormir. — Claro... Rosmerta. Há quanto tempo ela está sob a Maldição Imperius?

— Chegou lá finalmente, não é? — Malfoy provocou. Houve outro grito vindo de baixo, bem mais alto que o último.

Malfoy olhou nervosamente por cima do ombro novamente, depois de volta para Dumbledore, que continuou: — Então a pobre Rosmerta foi forçada a se esconder em seu próprio banheiro e passar aquele colar para qualquer aluno de Hogwarts que entrasse na sala desacompanhado? E o hidromel envenenado... Bem, naturalmente, Rosmerta foi capaz de envenená-lo para você antes de enviar a garrafa para Slughorn, acreditando que seria meu presente de Natal... Sim, muito legal... Muito legal... O pobre Sr. Filch não pensaria, é claro, em verificar uma garrafa de Rosmerta. Diga-me, como você tem se comunicado com Rosmerta? Pensei que tivéssemos todos os métodos de comunicação dentro e fora da escola monitorados.

— Moedas encantadas. — disse Malfoy, como se fosse obrigado a continuar falando, embora sua mão de varinha estivesse tremendo muito. — Eu tinha uma e ela tinha a outra e eu podia enviar mensagens a ela..

— Não é esse o método secreto de comunicação que o grupo que se autodenominava Armada de Dumbledore usou ano passado? — perguntou Dumbledore levemente, mas Deanna o viu deslizar um centímetro mais para baixo. Eles precisavam ajudá-lo, mas Deanna se sentia impotente e frustrada. Por que tinha que ser assim?

— É, eu tive a ideia deles. — disse Malfoy, com um sorriso torto. — Eu tive a ideia de envenenar o hidromel da sangue-ruim Granger também, eu a ouvi falando na biblioteca sobre Filch não reconhecer poções.

Os olhos de Deanna brilharam com isso. Ele pode ser um garoto que foi forçado a fazer algumas coisas, mas como ele ousa chamar Hermione dessa palavra.

— Por favor, não use essa palavra ofensiva na minha frente. — disse Dumbledore.

Malfoy deu uma risada áspera. — Você se importa comigo dizendo 'sangue-ruim' quando estou prestes a te matar?

— Sim, eu sei, e é da namorada da minha filha que você está falando. — disse Dumbledore, e Deanna o viu lutar para permanecer de pé. Ela queria sorrir ao ouvir as palavras de Dumbledore, apesar de sua preocupação por ele. Ela só esperava que ele tivesse um plano enquanto ganhava tempo.

— Mas quanto a estar prestes a me matar, Draco, você já teve vários minutos longos, estamos completamente sozinhos, estou mais indefeso do que você poderia imaginar que me encontraria, e ainda assim você não agiu... — os olhos de Malfoy endureceram com suas palavras, odiando o que Dumbledore disse.

— Agora, sobre esta noite... — Dumbledore continuou. — Estou um pouco confuso sobre como isso aconteceu... Você sabia que eu tinha saído da escola? Mas é claro, Rosmerta me viu saindo, ela te avisou usando suas moedas engenhosas, tenho certeza.

— É isso mesmo. — disse Malfoy. — Mas ela disse que você só ia tomar uma bebida, que voltaria...

— Bem, eu certamente tomei uma bebida... E voltei... De certa forma. — murmurou Dumbledore. — Então você decidiu armar uma armadilha para mim?

— Decidimos colocar a Marca Negra sobre a torre e fazer você vir aqui depressa, para ver quem foi morto. — disse Malfoy. — E funcionou!

— Bem... Sim e não... — disse Dumbledore. — Mas devo entender, então, que ninguém foi assassinado?

— Alguém morreu. — disse Malfoy em voz mais alta. — Um dos seus... Não sei quem, estava escuro... Pisei no corpo... Eu deveria estar esperando aqui em cima quando você voltasse, só que seu pessoal da Fênix atrapalhou...

— Sim, eles fazem isso. — disse Dumbledore.

Houve um estrondo e gritos vindos de baixo, mais altos do que nunca; parecia que as pessoas estavam brigando na escada em espiral que levava até onde estavam, e o coração de Deanna ficou um pouco mais pesado. Alguém estava morto... Quem era? Ela se sentiu mal por pensar nisso, mas só esperava que não fosse um da Ordem ou dos alunos. Não seus amigos. Não Hermione.

Deanna nunca esperaria admitir seus sentimentos nesse momento de perigo, mas naquele momento, ela percebeu o quanto sentia por Hermione. O quanto ela se apaixonou pela Grifinória e ela apenas rezou para os deuses lá em cima... Ela só esperava que Hermione estivesse viva.

— Há pouco tempo, de um jeito ou de outro. — disse Dumbledore. — Então vamos discutir suas opções, Draco.

— Minhas opções! — disse Malfoy em voz alta. — Estou aqui com uma varinha - estou prestes a matar você...

— Meu caro rapaz, não vamos mais fingir isso. Se você fosse me matar, você teria feito isso quando me desarmou pela primeira vez, você não teria parado para essa conversa agradável sobre maneiras e meios.

— Não tenho opções! — disse Malfoy, e de repente ele ficou branco como Dumbledore. — Eu tenho que fazer isso! Ele vai me matar! Ele vai matar minha família inteira!

— Eu aprecio a dificuldade da sua posição. — disse Dumbledore. — Por que mais você acha que eu não o confrontei antes? Porque eu sabia que você teria sido assassinado se Lord Voldemort percebesse que eu suspeitava de você. — Malfoy estremeceu ao som do nome.

— Eu não ousei falar com você sobre a missão que eu sabia que lhe fora confiada, caso ele usasse Legilimência contra você. — continuou Dumbledore. — Mas agora finalmente podemos falar claramente um com o outro... Nenhum dano foi feito, você não machucou ninguém, embora tenha muita sorte que suas vítimas não intencionais tenham sobrevivido... Eu posso ajudá-lo, Draco.

— Não, você não pode. — disse Malfoy, sua mão com a varinha tremendo muito. — Ninguém pode. Ele me disse para fazer isso ou ele vai me matar. Não tenho escolha.

— Venha para o lado direito, Draco, e podemos escondê-lo mais completamente do que você pode imaginar. Além do mais, posso enviar membros da Ordem para sua mãe esta noite para escondê-la da mesma forma. Seu pai está seguro no momento em Azkaban... Quando chegar a hora, podemos protegê-lo também. Venha para o lado direito, Draco... Você não é um assassino...

Malfoy olhou para Dumbledore. — Mas eu cheguei até aqui, não cheguei? — ele disse lentamente. — Eles pensaram que eu morreria na tentativa, mas eu estou aqui... E você está em meu poder... Eu sou aquele com a varinha... Você está à minha mercê...

— Não, Draco. — disse Dumbledore calmamente. — É a minha misericórdia, e não a sua, que importa agora.

Malfoy não falou, sua boca estava aberta e sua mão com a varinha tremia. Deanna viu sua mão abaixar, mas, de repente, passos trovejaram escada acima e quatro pessoas em vestes pretas irromperam pela porta.

Deanna olhou com terror e reconhecimento. Isso significava que os Comensais da Morte venceram?

— Bem, olha o que temos aqui. — Bellatrix Lestrange deu uma gargalhada, a mulher que odiava Deanna porque Voldemort a amava. — Muito bem, Draco!

— Boa noite, Bellatrix. Acho que as apresentações estão na ordem do dia, não acha? — Dumbledore assentiu para ela.

Bellatrix sorriu para ele ironicamente. — Adoraria, Albus, mas temo que estamos com um cronograma um pouco apertado.

Um homem de aparência atarracada deu uma risadinha sibilante. — Dumbledore encurralado! — ele disse, e se virou para sua irmã que sorriu. — Dumbledore sem varinha, Dumbledore sozinho!

Deanna sabia quem eles eram. Amycus e Alecto Carrow. Eles tentaram lançar a Maldição Cruciatus nela inúmeras vezes, mas, felizmente, ela escapou deles usando suas bolas de fogo.

— Boa noite, Amycus. — disse Dumbledore calmamente. — E você trouxe Alecto também... Charmoso...

Alecto Carrow riu furiosamente. — Você acha que suas piadinhas vão te ajudar no seu leito de morte então?

— Piadas? Não, não, isso são boas maneiras. — respondeu Dumbledore.

— Faça isso. — disse o homem que estava mais próximo deles. Ele falou com um latido de voz. Um cheiro de sujeira, suor e sangue vindo dele. Um lobisomem cruel, Fenrir Greyback.

— É você, Fenrir? — perguntou Dumbledore.

— É isso mesmo. — Greyback disse asperamente. — Gostou em me ver, Dumbledore?

— Não, não posso dizer que sou. — Greyback sorriu, sangue escorrendo do queixo. — Mas você sabe o quanto eu gosto de crianças, Dumbledore.

— Devo entender que você está atacando mesmo sem a lua cheia agora? Isso é muito incomum... Você desenvolveu um gosto por carne humana que não pode ser satisfeito uma vez por mês?

— É isso mesmo. — disse Fenrir Greyback. — Isso te choca, não é, Dumbledore? Te assusta?

— Bem, não posso fingir que isso não me enoja um pouco. — disse Dumbledore. — E, sim, estou um pouco chocado que Draco aqui tenha convidado você, de todas as pessoas, para a escola onde os amigos dele moram...

— Eu não fiz isso. — Malfoy suspirou, nem mesmo olhando para Greyback. — Eu não sabia que ele viria...

— Eu não gostaria de perder uma viagem a Hogwarts, Dumbledore. — Greyback disse asperamente. — Não quando há gargantas para serem arrancadas... Delicioso, delicioso... — ele olhou para Dumbledore. — Eu poderia fazer isso por você, Dumbledore.

— Não temos tempo! — Bellatrix olhou feio para todos eles. — Temos ordens. Draco tem que fazer isso. Agora, Draco, e rápido.

Malfoy olhou para Dumbledore, aterrorizado. Parecendo mais pálido do que nunca, Dumbledore deslizou pela parede ainda mais. Deanna sentiu lágrimas surgindo em seus olhos. O que eles deveriam fazer? O que seu pai deveria fazer? Ele estava encurralado e indefeso.

— Ele não vai ficar muito tempo neste mundo de qualquer maneira, se você me perguntar! — disse Amycus Carrow com sua irmã rindo. — Olhe para ele - o que aconteceu com você, então, Dumby?

— Oh, resistência mais fraca, reflexos mais lentos, Amycus. — disse Dumbledore. — Velhice, em suma... Um dia, talvez, isso aconteça com você... Se você tiver sorte...

— O que isso significa? — gritou Amycus. — Sempre a mesma coisa, não é mesmo, Dumby, falando e não fazendo nada, nada. Eu nem sei por que o Lorde das Trevas está se incomodando em te matar! Vamos, Draco, faça isso!

Mas naquele momento houve novos sons de briga vindos de baixo e uma voz gritou: — Eles bloquearam as escadas - Reducto! REDUCTO!

Deanna sentiu um pouco de esperança em seu coração. A Ordem ainda estava lá. Os Comensais da Morte ainda não venceram. Eles apenas fizeram uma barreira.

— Agora, Draco, rápido! — disse Bellatrix, olhando feio para ele. Mas a mão de Malfoy tremia tanto que ele mal conseguia mirar.

— Eu farei isso. — rosnou Greyback, indo em direção a Dumbledore.

— Eu disse não! — gritou Bellatrix, e num clarão de luz, Greyback atingiu as muralhas, parecendo furioso. Deanna queria gritar devido a tudo o que estava sentindo naquele momento. Se ao menos ela pudesse se mover, ela e Harry poderiam ajudar Dumbledore. Eles poderiam sair dessa confusão.

— Draco, faça isso ou fique de lado para que um de nós... — gritou Alecto Carrow, mas naquele preciso momento, a porta das muralhas se abriu e lá estava Snape, sua varinha agarrada na mão enquanto ele olhava ao redor de Dumbledore caído contra a parede, para os quatro Comensais da Morte e Malfoy.

Snape estava lá. A presença de Snape fez Deanna sentir esperança mais uma vez. Ele poderia atrasá-los ou salvar Dumbledore. Eles não precisavam mais se preocupar... Certo?

— Temos um problema, Snape. — disse Amyco apontando sua varinha para Dumbledore. — O garoto não parece capaz...

Mas outra pessoa havia falado o nome de Snape, bem baixinho. — Severus...

Deanna ficou assustada naquele momento. A noite toda, Dumbledore doeu, gritou e comandou, mas nem uma vez... Nem uma vez ele implorou. Pela primeira vez na noite inteira, ele implorou.

— Eu nem consegui passar muito tempo com minha filha. — continuou Dumbledore no mesmo tom suplicante, embora ele falasse um pouco mais alto, como se quisesse que Deanna ouvisse. — Anos se passaram e ela deve ter se sentido tão solitária. Eu queria ser um pai de quem ela se orgulhasse. Eu queria que ela se sentisse amada. Eu queria que ela soubesse que eu a amava muito.

Deanna sentiu uma lágrima escapar de seu olho. Ela sabia. Ela sabia o quanto ele a amava. Ela estava orgulhosa dele. Ela não se importava com os anos que eles perderam porque o que importava para ela eram os anos que eles passaram juntos. Ela não se importava com tudo isso. Tudo o que ela queria era que ele vivesse. Que ele fosse salvo, assim como ele sempre fez por eles.

Snape não disse nada. Ele andou para frente e empurrou Malfoy para longe. Os outros Comensais da Morte recuaram sem dizer uma palavra. Snape olhou para Dumbledore com ódio. Sem nenhum sinal de amizade.

— Severus... Por favor...

Snape levantou sua varinha e apontou diretamente para Dumbledore. — Avada Kedavra!

Um momento. Um momento era tudo o que uma pessoa precisava para sentir esperança. Foi aquele momento para Deanna quando Snape chegou, mas também levou apenas um momento para o mundo inteiro de uma pessoa desabar, e aquele momento... Aquele momento era um que Deanna nunca esqueceria, aquele momento ficaria gravado em seu coração e memória enquanto ela vivesse.

Da ponta da varinha de Snape, um jato de luz verde atingiu Dumbledore no peito. O grito de Deanna por seu pai, seu "eu te amo" não foi ouvido. Imobilizada, ela só podia assistir. Dumbledore foi lançado no ar, e ele parecia pendurado sob a Marca Negra brilhando no céu. Lenta e gentilmente, enquanto ele falava e amava, como ele estava com Deanna, ele caiu fora de vista.

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